Como foi: profissionais debateram implementação das normas de segurança do trabalho

roda de conversa

São muitos os desafios dentro das empresas, nos variados ambientes, para cumprir exigências e normas a respeito da Segurança no Trabalho. Com essa constatação, a Comissão de Saúde da Ascop/SC promoveu, na última quarta-feira (27/7), uma Roda de Conversa virtual sobre o tema e com um olhar multidisciplinar. Com a mediação da coordenadora da Comissão, a fonoaudióloga Jaqueline Ijuim (Crefono3), o debate contou com a participação de Sendi Lopes, Gerente Executiva de Saúde e Segurança na Indústria do Sesi em Santa Catarina, do psicólogo Pedro Carlotto, conselheiro do CRP12, e da fonoaudióloga Marineide Tonin, que também já foi conselheira.

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A gerente do Sesi foi a primeira a fazer a apresentação e mostrou um pouco da modernização que vem ocorrendo das normas regulamentadoras. “Essa melhoria tem sido contínua e diminui aquela ideia de apenas documentos com data de validade pra ser renovado”, compara. Sendi Lopes listou alguns caminhos que as empresas podem seguir para conseguir ter uma política de segurança eficaz: implantar a cultura e contar com as lideranças; realizar ampla avaliação dos riscos; estruturar plano de ação completo; fomentar participação dos trabalhadores; articulação entre todas as áreas da empresa e investir na melhoria da cultura da prevenção. “Sobre o futuro, podemos vislumbrar um olhar mais integrado da saúde do trabalhador e uso de ferramentas como realidade aumentada e mesmo os cenários virtuais que diminuem os riscos”.

Para o psicólogo Pedro Carlotto, a volta dos trabalhadores sãos e salvos todos os dias para casa é o grande objetivo de uma atuação de excelência e a Psicologia conta múltiplos instrumentos que permitem prevenir riscos, avaliar as condições de trabalho e os grupos que interagem nas empresas. “A área organizacional é hoje a terceira maior de inserção dos psicólogos no mercado de trabalho e mesmo assim ainda temos poucos profissionais em empresas. Temos as habilidades e as condutas definidas no nosso Código de Ética que possibilitam manter a dignidade e a integridade dos trabalhadores”, afirmou.

A fonoaudióloga Marineide Tonin trouxe relevantes informações sobre o impacto dos ruídos no dia a dia dos trabalhadores. “Com jornadas muitas vezes de 44 horas, os trabalhadores estão expostos a ruídos que causam alterações no organismo. O importante é dispor de equipamentos e ações que previnam os prejuízos, como aumento da pressão saguínea, tensão muscular, estresse, aumento de adrenalina, entre outros”, disse ela, destacando que ao provocar uma queda na qualidade de vida, também há impacto na produtividade.

A coordenadora da Comissão, Jaqueline Ijuim, fez alguns questionamentos solicitados pelo público que acompanhou a Roda de Conversa ao vivo pelo Facebook e reforçou que uma equipe multidisciplinar é o ideal para aplicar as normas, superar os desafios e alinhar as demandas dos trabalhadores.

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29 julho 2022